segunda-feira, 26 de maio de 2014

Sons de silêncio

Ouço sons de silêncios (...) Vazios de som(...) Repletos de vazios (...) Sons de um vazio (...) Surdos de encontros (...) Mudos de conversas (...) Loucos de silêncio (...) Ocos de assuntos (...) Soltos (...) Silêncios de olhares (...) Vazios (...), de encontros (...) Silenciosos silêncios(...)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Outros versos


O poema estará na obra "Autofágica" em 2014.

Ando solto
Por paisagens abertas
Espaços inconcretos
(des)construídos por tempos
Longínquas influências
Passos largos
Soltos
Perdidos
Vazios

Busco-me em devaneios
Encontro-me em solidões
Permaneço sozinho
Em meio a multidões

Vejo linhas
Oblíquas
Tortas
Soltas
Belas
Roucas
Por onde leio frases soltas
Poesias concretas
Crônicas e seus cronistas
Textos de articulistas
Que descrevem o que penso
Sem eu ter que pensar
Ando me encontrando em versos alheios
Sem saber onde vou chegar

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vizinhança

Ainda há quem diga que morar no interior não é bom. 
Olha que maravilha na sacada do meu prédio agora a pouco. 

sábado, 22 de setembro de 2012

O poder do chapéu de palha.



Por Com. D. H. Giovanni


Algo me deixou com uma curiosidade acadêmica esses dias.
Dando esses “bordejos” pelo facebook e percebendo a conversa das pessoas nas ruas da cidade, percebi algo de fato curioso, e no mínimo interessante.
Próximo a minha casa, na Ilha Grande, em Dores do Rio Preto, tem uma pequena pracinha, onde senhores se sentam para jogar baralho, damas, dominó... Uma cena tipicamente interiorana e bastante cultural em cidades pequenas. E claro, estão sempre conversando sobre assuntos variados.
Noutro dia estavam falando de política, uma vez que o período fomenta esse tipo de assunto. Mas o curioso foi a fala de um dos senhores.
Sendo simpático a oposição (politicamente) à atual administração o senhor em questão estava comentando que iria usar com mais frequência um chapéu de palha, uma vez que esse é um símbolo do cidadão campista, o “homem da roça”, como dizemos por essas bandas do Caparaó. Além do fato do candidato da oposição, senhor José Clarindo e seu vice, Sr. Sebastião de Oliveira, também são homens do campo, sendo produtores rurais muito bem conceituados e admirados no município.
Até ai tudo bem.
Fui então a um salão de beleza, ambiente tipicamente feminino, frequentando por (em sua maioria) por senhoras e senhoritas, que vão se embelezar. Estando em período de festa na cidade, esses ambientes ficam ainda mais cheios. Mas o interessante é que esse mesmo assunto era pauta no ambiente. Algumas senhoras estavam combinando de usar chapéu de palha ou incentivar seus maridos, filhos, namorados e irmãos de também usarem como ícone da manifestação política.
Ao chegar a minha casa, vi uma postagem no Facebook onde dois amigos também combinavam de usar o chapéu.
Fiquei encantando com esse objeto de estudo.
O quanto um objeto tem o poder de se tornar ícone de uma manifestação, tanto pessoal quanto coletiva da vontade de um grupo de pessoas.
Para REIS e MARTINS (2011) “os símbolos, enquanto elementos de conhecimento e comunicação, são instrumentos de integração social. São eles que tornam possível o consenso acerca do sentido do mundo social, o que contribui para a reprodução da ordem”.
As pessoas se identificam através de linguagem e uso de símbolos, e assim, desenvolvem a integração e a interação de seus conceitos e ideologias.
Para Melucci (2001), as articulações das coletividades se fazem sempre mais sustentadas no uso da linguagem e dos símbolos antagonistas que exprimem, no campo simbólico, uma resistência aos códigos estruturantes da lógica hegemônica. Isto por que:
nas sociedades com alta densidade de informação, a produção não diz respeito somente aos recursos econômicos, mas investe em relações sociais, símbolos, identidade, necessidades individuais. O controle sobre a produção social não coincide com a propriedade por parte de um grupo social reconhecível, mas se move, ao contrário, rumo aos grandes aparatos de decisão técnica e política” (Melucci, 2001; p.79).
Como fiel estudioso da Geografia, principalmente a Geo. Humana, área que sou fortemente inclinado, fico fascinado pelo poder que a população tem e faz muito bem através do uso de símbolos, que podem passar por despercebidos aos olhos de quem não se atenta a isso.
Aliás, não se atentar às necessidades da sociedade, hoje em dia, torna-se um erro terrível aos arrolados e diretamente envolvidos com o processo político, tanto em âmbito municipal, quanto estadual e nacional.
Parabéns a população de Dores do Rio Preto, que sempre me surpreende com sua criatividade e dinamismo.  É por isso que acredito tanto na força deste povo, que se espelha no homem do campo, que é à base de toda nossa sociedade.
Segundo o site da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) “Em 2009, aproximadamente 60% dos alimentos que faziam parte da cesta alimentar distribuída pela Conab originaram-se da agricultura familiar.” (CONAB, 2012).
Temos que ter no poder publico pessoas de fato empenhadas em colaborar no processo de desenvolvimento do homem do campo, da comunidade rural. E isso, para o poder público não é uma tarefa tão difícil como aparenta ser, uma vez que vemos poucas ações de fato que garantam o desenvolvimento do meio rural. Leis de incentivo fiscal, acessória técnica, projetos que visem a valorização econômica dos produtos agrícolas produzido no município, melhores estradas, acesso a financiamentos e linhas de créditos, fomentar a criação cooperativas e associações, enfim, dar meios que o homem do campo possa se autodesenvolver. É óbvio que se a zona rural se desenvolve, toda a cidade se desenvolve junto.
Alguns meios para isso tornam-se mais fáceis tento parcerias diretas com a comunidade rural que tem muito a nos ensinar. Para tal, acreditamos que um meio que possa ser utilizado na busca da associação entre a ciência e as comunidades, no meio rural, por exemplo, podem-se aplicar as metodologias do DRP – Diagnóstico Rural Participativo.
“O Diagnóstico Rural Participativo (DRP) é um conjunto de técnicas e ferramentas que permite que as comunidades façam o seu próprio diagnóstico e a partir daí comecem a autogerenciar o  seu planejamento e desenvolvimento. Desta maneira, os participantes poderão compartilhar experiências e analisar os seus conhecimentos, a fim de melhorar as suas habilidades de planejamento e ação. Embora originariamente tenham sido concebidas para zonas rurais, muitas das técnicas do DRP podem ser utilizadas igualmente em comunidades urbanas.” (DRP, 2006)
São ações simples, para quem tem um corpo de funcionários que estão prestando serviços à população. Afinal, esta é a finalidade dos profissionais que trabalham no setor público.
Temos que dar mais valor a este personagem, que literalmente coloca nossa comida na mesa e alimenta esta nação.
Portanto, sim. Que usemos nossos chapéus de palha e tenhamos então orgulho de ser rurais. Vamos pregar o pertencimento e o amor a nosso município.
Parabéns ao povo de Dores do Rio Preto, e parabéns ao Sr. José Clarindo Moreira e ao Sr. Sebastião de Oliveira.




Referências:
Companhia Nacional de Abastecimento. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1125&t=2>. Acesso em 08 de agosto de 2012.
MELUCCI, Alberto. A invenção do presente: movimentos sociais nas sociedades complexas. Petrópolis: Vozes, 2001.
VERDEJO, Miguel Expósito. DRP – Diagnostico Rural Participativo – Guia prático. Disponível em:<http://portal.mda.gov.br/portal/saf/arquivos/view/ater/livros/Guia_DRP_Parte_1.pdf>. Acesso em 25 de agosto de 2012.
REIS Alcenir Soares dos.  ARTINS, Ana Amélia Lage. Movimentos sociais, informação e mediação: uma visão dialética das negociações de sentido e poder. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/out09/Art_04.htm>. Acesso em 22 de setembro de 2012.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conhecimento geográfico e sua importância social



Em mais um de meus bordejos pela net, vi uma postagem na página do Curso de Geografia da FAVALE/UEMG, e achei tão interessante que, claro, resolvi compartilhá-lo em meu blog.
O texto expõe claramente o papel atual do estudo da geografia hoje.
É fantástico.
Vale a pena ler e se aprofundar nos estudos geográficos, cada vez mais atuantes em nosso cotidiano. De fato é um curso que nos preenche e nos mostra nossa importância na construção da sociedade.

Conhecimento geográfico e sua importância social


A Geografia tem por objetivo estudar as relações entre o processo histórico na formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território, a partir de sua paisagem. Na busca dessa abordagem relacional, trabalha com diferentes noções espaciais e temporais, bem como com os fenômenos sociais, culturais e naturais característicos de cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua constituição, para identificar e relacionar aquilo que na paisagem representa as heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza em sua interação. Nesse sentido, a análise da paisagem deve focar as dinâmicas de suas transformações e não simplesmente a descrição e o estudo de um mundo aparentemente estático. Isso requer a compreensão da dinâmica entre os processos sociais, físicos e biológicos inseridos em contextos particulares ou gerais. A preocupação básica é abranger os modos de produzir, 27 de existir e de perceber os diferentes lugares e territórios como os fenômenos que constituem essas paisagens e interagem com a vida que os anima. Para tanto é preciso observar, buscar explicações para aquilo que, em determinado momento, permaneceu ou foi transformado, isto é, os elementos do passado e do presente que neles convivem.


O espaço considerado como território e lugar é historicamente produzido pelo homem à medida que organiza econômica e socialmente sua sociedade. A percepção espacial de cada indivíduo ou sociedade é também marcada por laços afetivos e referências socioculturais. Nessa perspectiva, a historicidade enfoca o homem como sujeito produtor desse espaço, um homem social e cultural, situado além e mediante a perspectiva econômica e política, que imprime seus valores no processo de produção de seu espaço.


Assim, o espaço na Geografia deve ser considerado uma totalidade dinâmica em que interagem fatores naturais, sociais, econômicos e políticos. Por ser dinâmica, ela se transforma ao longo dos tempos históricos e as pessoas redefinem suas formas de viver e de percebê-la.


Pensar sobre essas noções de espaço pressupõe considerar a compreensão subjetiva da paisagem como lugar, o que significa dizer: a paisagem ganhando significados para aqueles que a constroem e nela vivem; as percepções que os indivíduos, grupos ou sociedades têm da paisagem em que se encontram e as relações singulares que com ela estabelecem. As percepções, as vivências e a memória dos indivíduos e dos grupos sociais são, portanto, elementos importantes na constituição do saber geográfico.


No que se refere ao ensino fundamental, é importante considerar quais são as categorias da Geografia mais adequadas para os alunos em relação a essa etapa da escolaridade e às capacidades que se espera que eles desenvolvam. Assim, .espaço. deve ser o objeto central de estudo, e as categorias .território., .região., .paisagem. e .lugar. devem ser abordadas como seu desdobramento.


A categoria território foi originalmente formulada nos estudos biológicos do final do século XVIII. Nessa definição inicial, o território é a área de vida em que a espécie desempenha todas as suas funções vitais ao longo do seu desenvolvimento. Portanto, o território é o domínio que os animais e as plantas têm sobre porções da superfície terrestre. Mediante estudos comportamentais, Augusto Comte incorporou o categoria de território aos estudos da sociedade como categoria fundamental, o que foi absorvido pelas explicações geográficas.


Na concepção ratzeliana de Geografia, esse conceito define-se pela apropriação do espaço, ou seja, o território, para as sociedades humanas, representa uma parcela do espaço identificada pela posse. É dominado por uma comunidade ou por um Estado. Na geopolítica, o território é o espaço nacional ou a área controlada por um Estado-nacional: é um conceito político que serve como ponto de partida para explicar muitos fenômenos geográficos relacionados à organização da sociedade e suas interações com as paisagens. O território é uma categoria fundamental quando se estuda a sua conceitualização ligada à formação 28 econômica e social de uma nação. Nesse sentido, é o trabalho que qualifica o território como produto do trabalho social.


Além disso, compreender o que é território implica também compreender a complexidade da convivência, nem sempre harmônica, em um mesmo espaço, da diversidade de tendências, idéias, crenças, sistemas de pensamento e tradições de diferentes povos e etnias. É reconhecer que, apesar de uma convivência comum, múltiplas identidades coexistem e por vezes se influenciam reciprocamente. No caso específico do Brasil, o sentimento de pertinência ao território nacional envolve a compreensão da diversidade das culturas que aqui convivem e que, mais do que nunca, buscam o reconhecimento de suas especificidades, daquilo que lhes é próprio.


Para professores de geografia é fundamental reconhecer a diferenciação entre a categoria território e o conceito de territorialidade. Num primeiro momento essas duas palavras podem parecer dizer a mesma coisa. Porém, o território refere-se a um campo específico do estudo da Geografia. Ele é representado por um sistema de objetos fixos e móveis, como, por exemplo, o sistema viário urbano representando o fixo e o conjunto dos transportes como os móveis. Ambos constituem uma unidade indissolúvel, mas que não se confundem. Outro exemplo pode ser a unidade formada pela moradia com a população. No limite mais abstrato, o da indústria e do fluxo de trabalhadores.


Enquanto a categoria território representa para a Geografia um sistema de objetos, sendo básica para a análise geográfica, o conceito de territorialidade representa a condição necessária para a própria existência da sociedade como um todo. Se o território pode ser considerado campo específico dos estudos e pesquisas geográficas, a territorialidade poderá também estar presente em quaisquer outros estudos das demais ciências. Dificilmente poderemos pensar num antropólogo, sociólogo, biológo ou engenheiro civil, entre outros, que, no seu campo de estudos, não esteja trabalhando com o conceito de territorialidade. A categoria território possui relação bastante estreita com a categoria paisagem. Pode até mesmo ser considerada como o conjunto de paisagens. É algo criado pelos homens, é uma forma de apropriação da natureza. A categoria paisagem, porém, tem um caráter específico para a Geografia, distinto daquele utilizado pelo senso comum ou por outros campos do conhecimento. É definida como sendo uma unidade visível do território, que possui identidade visual, caracterizada por fatores de ordem social, cultural e natural, contendo espaços e tempos distintos; o passado e o presente. A paisagem é o velho no novo e o novo no velho! Por exemplo, quando se fala da paisagem de uma cidade, dela fazem parte seu relevo, a orientação dos rios e córregos da região, sobre os quais se implantaram suas vias expressas, o conjunto de construções humanas, a distribuição de sua população, o registro das tensões, sucessos e fracassos da história dos indivíduos e grupos que nela se encontram. É nela que estão expressas as marcas da história de uma sociedade, fazendo assim da paisagem um acúmulo de tempos desiguais.


A categoria paisagem, por sua vez, também está relacionada à categoria lugar, tanto na visão da Geografia Tradicional quanto nas novas abordagens. O sentimento de pertencer a um território e a sua paisagem significa fazer deles o seu lugar de vida e estabelecer uma identidade com eles. Nesse contexto, a categoria lugar traduz os espaços com os quais as pessoas têm vínculos afetivos: uma praça onde se brinca desde criança, a janela de onde se vê a rua, o alto de uma colina de onde se avista a cidade. O lugar é onde estão as referências pessoais e o sistema de valores que direcionam as diferentes formas de perceber e constituir a paisagem e o espaço geográfico. É por intermédio dos lugares que se dá a comunicação entre homem e mundo.


Assim, pode-se compreender por que o espaço, a paisagem, o território e o lugar estão associados à força da imagem, tão explorada pela mídia. Pela imagem, muitas vezes a mídia utiliza-se da paisagem para inculcar um modelo de mundo. Sendo a Geografia uma ciência que procura explicar e compreender o mundo por meio de uma leitura crítica a partir da paisagem, ela poderá oferecer grande contribuição para decodificar as imagens manipuladoras que a mídia constrói na consciência das pessoas, seja em relação aos valores socioculturais ou a padrões de comportamentos políticos nacionais. O estudo de Geografia possibilita aos alunos a compreensão de sua posição no conjunto das relações da sociedade com a natureza; como e por que suas ações, individuais ou coletivas, em relação aos valores humanos ou à natureza, têm conseqüências (tanto para si como para a sociedade). Permite também que adquiram conhecimentos para compreender as atuais redefinições do conceito de nação no mundo em que vivem e perceber a relevância de uma atitude de solidariedade e de comprometimento com o destino das futuras gerações. Além disso, seus objetos de estudo e métodos possibilitam que compreendam os avanços na tecnologia, nas ciências e nas artes como resultantes de trabalho e experiência coletivos da humanidade, de erros e de acertos nos âmbitos da política e da ciência, por vezes permeados de uma visão utilitarista e imediatista do uso da natureza e dos bens econômicos. Para Milton Santos, a Geografia pode ser entendida como uma filosofia das técnicas. Desde as primeiras etapas da escolaridade, o ensino da Geografia pode e deve ter como objetivo mostrar ao aluno que cidadania é também o sentimento de pertencer a uma realidade em que as relações entre a sociedade e a natureza formam um todo integrado (constantemente em transformação) do qual ele faz parte e que, portanto, precisa conhecer e do qual se pinta membro participante, afetivamente ligado, responsável e comprometido historicamente com os valores humanísticos.


Conhecimento geográfico e sua importância social.  Daniel Gustavo. Disponível em:

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Comendador D. H. Giovanni é convidado à estar Coordenador da LiberArti no Brasil.


A convite da senhora Maria Cristina Alves Dias (representante da LiberArti no Brasil) e de seu idealizador, Carmine Monaco, editor e escritor italiano, o poeta Hudson Giovanni foi convidado a estar coordenador do grupo no Brasil.
Com muita alegria o comendador aceitou o convite, mencionando seu juramento de posse à Comenda, onde afiançou seu compromisso em apoiar e disseminar a arte e a cultura em todo solo nacional.
As propostas do site LiberArti consistem em estar promovendo as artes e a cultura em geral, em todos os seus campos de abrangência (literatura, poesia, plásticas, fotografia, desenho, cinema, cênicas, etc.), seus artistas, editoras, museus, galerias de arte, enfim, fazer publicações impressas na Itália, futuramente, e criar eventos, e sua maior pretensão, um grande intercâmbio entre Itália e Brasil.
O Grupo já atua em outros países, como Portugal.
 O Comendador D. H. Giovanni convida a todos que conheçam o site do grupo LiberArti, e aos interessados que criem perfis no site, para divulgarmos nossa arte em todo o mundo.